"Compartilhando Experiências: Superando Desafios e Ampliando Horizontes"

Neste espaço, pode-se escrever as experiências boas e ruins como uma forma de compartilhar nossas dificuldades ao trabalharmos em um país onde as leis e decretos frequentemente não passam do papel. Quando criei este blog, meu objetivo era desabafar a frustração que sentia ao ver tantos alunos em Goiânia sem intérpretes de Libras devido ao descaso do governo. No entanto, logo percebi que poderia ir além e comecei a publicar textos de pessoas que nem conhecia, mas que gostei de ler. Acreditei que compartilhar esse material seria útil para outras pessoas em suas pesquisas. Surpreendentemente, meu blog teve um acesso significativo em pouco tempo, considerando que foi criado em abril de 2011. Gostaria de expressar meu agradecimento a todos que têm visitado este blog. Espero ter ajudado e contribuído de alguma forma. Se você tiver um texto para compartilhar, envie-me, pois eu o postarei, o que também será uma ajuda para mim. E-mail: regisneia@gmail.com

Tradizir página

Adicionar aos Favoritos

Imprimir ou Salvar em PDF

Print Friendly and PDF

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Estágios em Pedagogia

Mostra Pedagógica 2008
Minha vida acadêmica começou aos 19 anos quando passei pela Universidade Federal de Goiás em Filosofia, infelizmente afastei  do curso pra fazer uma cirurgia e depois tomei a decisão de engravidar, sendo assim estive naquele curso por 18 meses. Mais tarde aos 27 anos passei em História na mesma instituição, porém tinha ganhado uma viagem pra Espírito Santo e desisti de fazer minha matrícula. Aos 39 anos resolvi fazer o curso de pedagogia pelo Ensino a Distância, estudo este que não indico à ninguém. Esse tipo de curso é para alguém que está em idade madura e tem pressa de obter o Certificado de Ensino Superior, porque digo isto? Simplesmente pelo fato de achar que não aprendi quase nada. Naquele dias de aula os alunos conversavam muito no momento em que o DVD estava passando na TV, e para poder ouvir as aulas editadas, os alunos que realmente tinham interesse em aprender aproximavam suas carteiras da tela. Para vocês terem uma ideia: tinha mulheres que levavam crochê e outras atividades sem nenhuma relação com a aula, fora o barulho das conversas paralelas. A tutora trazia consigo os afazeres de outras turmas e se dedicava naquela atividade, pois ela trabalhava o dia todo em escola: municipal e estadual. Quando tínhamos dúvidas, no meu caso eu recorria a internet, ou livros da própria instituição a qual fiz o curso, havia debates sobre as aulas, porém nada que satisfizesse todas minhas curiosidades. Só pra vocês saberem, eu me considero autodidata, sempre fui assim e mesmo tendo essa qualidade eu não consegui passar em nenhum concurso pra pedagoga até hoje. Já prestei três. É claro que deve ter pessoas por aí que cursaram em uma instituição cuja presença é obrigatória e que também não passou, ou mesmo alguém que fez assim como eu fiz e passou. Mas o que eu gostaria de dizer é que este tipo de Ensino não é aconselhável para um jovem que tem todo tempo do mundo à sua frente pra estudar com calma e se formar com mais instrução. Naquela época em que eu estava cursando pedagogia prestei outro vestibular na UFG, e passei em Letras Libras, fiz a matrícula e comecei cursá-lo, para quem não mora em Goiás eu gostaria de esclarecer que o Campus Samambaia fica a uma distância de mais ou menos 50 km da minha casa pra quem vai de coletivo comum, que era meu caso, fora que trabalhava o dia todo como intérprete de libras, cursava minha Pós em Educação Especial aos sábados. Minha turma de pedagogia tinha aulas apenas uma vez por semana daí eu faltava na UFG ou nas aulas pela ULBRA. Conclusão no final do semestre eu teria que escolher um dos dois cursos, o que não houve dificuldades na escolha, pois tive que pegar um aluno no noturno visto que perdi o aluno do vespertino que parou de estudar por despotismo da gestora da escola em que eu trabalhava, ela era sua madrinha. Ele faltava ou chegava atrasado, ela olhou pra ele e disse: ou você para de faltar ou eu mando sua intérprete embora. Coitadinho! Ele gostava tanto de mim ficou sem saber o que fazer, e eu? Bem, sou meio ignorante, pedi pra sair na hora. Podem rir, sou humana. Como eu poderia trabalhar naquela "corda bamba"? Se o aluno faltasse eu pagaria o "pato". Mas, ó! Ele voltou a estudar no ano seguinte, e mesmo eu tendo saído daquela escola, nos tornamos bons amigos, hoje ele estuda em outra escola. Bem, acabei por trancar minha matrícula na UFG e depois abandonei de vez. Hoje estou feliz por ter concluído meu Curso de Pedagogia, foram dias difíceis, mas tudo passa não é mesmo? Então para ajudá-los postarei meus estágios aqui, o primeiro eu tirei 9,6 o segundo 9,4 e no terceiro 9,3 só foi diminuindo minha nota porque era tanta coisa em minha cabeça que não dava mesmo. Surpresa foi eu ter conseguido tirar 10 em meu artigo com tanta correria. Pessoal! Eu chorei tanto pra fazer esse artigo, orei, pedi a Deus pra me dar inteligência, o que acho que funcionou! E Concluí. Boa Sorte!

ÍNDICE


Introdução...........................................................................................................4
Planilha de Registro de Atividades do Estágio I............................................5
Professor/equipe diretiva................................................................................. 5
Ambiente escolar...............................................................................................7
Recreio................................................................................................................8
Relatório: Educação Infantil Jardim I................................................................8
Relatório: Educação Infantil Jardim II...............................................................9
Relatório: Ensino Fundamental 1° Ano........................................................... 10
Relatório: Ensino Fundamental 2° Ano..........................................................  11
Relatório: Ensino Fundamental 3° Ano..........................................................  12
Detalhamento das atividades realizadas no Estágio I................................   15
Conclusão..........................................................................................................  16

 Introdução

   Grandes transformações estão em marcha com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em 1996. Alguns conceitos são mudados com o tempo e a didática também é reestudada; na perspectiva dessa revolução surge um novo perfil para o profissional. O professor está mudando seu pensamento quanto à forma de ensinar e pensar na aprendizagem como forma de modificação social.
   Em virtude deste conceito os Estágios Curriculares foram observados com imparcialidade visando um aprendizado teórico, prático e epistemológico.

Planilha de Registro de Atividades do Estágio I

Alunas: Elivânia Rodrigues Damas
             Juliene do Couto
Instituição de Ensino local do Estágio: Escola Municipal João de Deus Guimarães
Estado: Goiás Município: Trindade
Relato e análise das atividades de entrevistas e observações realizadas na Educação infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental:
Projeto Político-Pedagógico Institucional – PPP

Em entrevista feita com a Diretora Cleisimar Fernandes de Souza Alves, nos foi relatado que toda escola se envolveu no processo de construção e implementação do PPP, que está disponível a todos na escola, bem como, a comunidade geral - na sala da coordenação pedagógica. Na Escola todos os profissionais conhecem o PPP, no entanto, alguns profissionais são mais interessados que outros e que sua formulação de metas e ações são bem definida, clara e objetiva; a metodologia utilizada na unidade escolar foi construída com toda equipe de profissionais, por isso esta adequada tanto na teoria quanto na prática.
Os profissionais da área devem sempre atualizar seus conhecimentos fazendo intercambio com outras disciplinas, de forma interdisciplinar. As trocas de experiências deveriam ser feitas semanalmente, no entanto a Secretaria de Educação não autoriza, nem viabiliza esse tempo, devido à carga horária do professor de trinta horas semanais. Normalmente esse intercâmbio fica na responsabilidade da coordenação pedagógica. Os professores integram todas as modalidades e os critérios avaliativos em concordância com a proposta pedagógica, conforme a Lei 194 e a 023 de 95. Os resultados das avaliações depois de listadas e corrigidas, são devolvidas aos alunos fazendo correção com os mesmos e recuperação paralela para sanar a dificuldades em processo ensino aprendizagem.
Professor/equipe diretiva:
Setenta por cento dos profissionais da Escola João de Deus são graduados, dez por cento são pós-graduados em matérias especificas e/ou psico-pedagógicas e vinte por cento são contratos especiais, alguns em magistério e outros cursando pedagogia. Quanto à participação de congressos e seminários, alguns são promovidos pela própria unidade escolar e outros pela SME (Secretaria Municipal de Educação).
No ano de 2006, os gestores participaram de um curso de Liderança Educacional, quanto a cursos de capacitação para professores e funcionários ficou muito a desejar na atual administração, segundo a informação da diretoria. A Proposta Pedagógica levou três meses para ser elaborada, a cada ano é feita a revisão, alterando de acordo com as novas leis e colocado para ser apreciado por toda equipe escolar e representante dos pais. Essa proposta é feita na unidade escolar. O embasamento é feito não só em sala de aula, mas em toda área profissional, pois, embasamento teórico é essencial. “Porque nós trabalhamos com seres humanos, construindo formadores de opiniões de forma sistematizada, por isso não pode ser embasada somente em senso crítico” (Cleisimar Fernandes). É feito o trabalho em equipe interdisciplinar, pois este permite um trabalho seqüencial e continuo facilitando o aprendizado de forma eficaz.
A família no século XXI tem deixado de cumprir o seu papel no desenvolvimento social, emocional e cognitivo dos filhos, deixando a responsabilidade somente para as escolas, o que tem contribuído para o fracasso escolar. As atividades de integração são realizadas diariamente, nos segmentos de funcionários, pais e alunos e comunidades em geral, através de eventos culturais, reuniões e momentos que possam integrar indivíduos. Quanto à inclusão é feita de uma maneira geral não somente na sala de aula. Para isso foi adequado rampas e sanitários para melhor atender a inclusão.
O trabalho escolar desta unidade de ensino esta organizada conforme orientações do regimento escolar, organização do currículo pleno, de acordo com a Lei 9.394/96. A inclusão social esta necessariamente ligada ao efetivo exercício de cidadania, ao respeito aos direitos humanos, em especial a liberdade e a vida. A resolução CNE/CEB nº 2, de 11/09/2001 institui Diretrizes Nacionais para Educação Especial de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, na educação básica, em todas as suas etapas e modalidades. A inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais tem início desde a educação infantil até o quinto ano do Ensino Fundamental. É assegurado para esses alunos, um acompanhamento com equipe pedagógica, a família e equipe de multiprofissionais especializados proporcionando assim condições necessárias para educação de qualidade. Na sala de aula o professor deve desenvolver atividades diversificadas, adaptando quando necessário, levando em conta a vida autônoma e social do aluno. A escola deve assegurar acessibilidade aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, quanto à edificação, incluindo instalações e equipamentos necessários.

Ambiente escolar:
A Unidade Escolar conta com um terreno de 2.233,72m², sendo uma área construída de 658,77m², com a distribuição feita da seguinte forma: uma sala de direção, uma secretaria, uma sala onde funciona sala de professores e coordenação pedagógica, uma sala de videoteca/biblioteca, uma sala de reforço, um almoxarifado, dois banheiros para funcionários, sendo um masculino e outro feminino, sete salas de aula, um pátio coberto com rampa, sendo uma parte rebaixada, um banheiro feminino composto de quatro sanitários, sendo um pra portador de necessidade especial, um banheiro masculino composto de quatro sanitários sendo um pra portador de necessidade especial e uma cozinha com dispensa. Área de aproximadamente 500m² sem cobertura e adequação, para atividades recreativas extraclasses e eventos culturais e uma área com piscina e parquinho para recreações. Realizam-se peças teatrais na Unidade Escolar, os jogos e brincadeiras são realizados em sala de aula. Todo o ambiente escolar foi proporcionado para melhor atender as crianças, monitorados pelos professores, coordenadores e demais funcionários.
     A Unidade Escolar atende alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano, sendo dois turnos matutinos e vespertinos. No turno matutino tem-se um primeiro ano, um segundo ano, um terceiro ano, um quarto ano e dois quinto ano. No turno vespertino dois Jardins I, dois Jardins II, um primeiro ano, um segundo ano, um terceiro ano no total de 370 alunos. As crianças somente saem das salas para buscar o lanche na cantina em forma de filas e recreações dirigidas pelos professores, o recreio coletivo com monitoramento de alguns funcionários. A Escola possui um cronograma anual com momento e eventos culturais envolvendo alunos, funcionários, pais e comunidade em geral. A Escola conta com a banda Municipal que atende todas as escolas municipais. Dentro da Unidade Escolar realizam-se peças teatrais e apresentações de dança, dependendo de cada evento realizado no momento.

 Recreio:
     Como foi mencionada antes a recreação é realizada de forma dirigida por cada professor e quanto ao recreio coletivo é monitorado pelos demais funcionários. Os jogos e brincadeiras mais apreciados são os monitorados pelos professores dentro da sala ou fora no momento de Educação Física, além do banho de piscina e parquinho, que resgata a integração e o respeito mútuo. 

Relatório feito pelas acadêmicas: Elivânia Rodrigues Damas
                                                           Juliene do Couto
Escola Municipal João de Deus Guimarães
Educação Infantil Turma Jardim I
                                                     Professora: Rosilda Vieira

     A acolhida foi no pátio da Escola onde foi feito uma oração e cantado o Hino Nacional. Ao chegar à sala os alunos com idade de quatro a cinco anos desejaram boas vindas com muita animação e curiosidade. Diferente da sala do terceiro ano aqui as crianças tinham mais liberdade para tomarem água e irem ao banheiro e também pra se comunicarem.
Foi distribuídos um recipiente com giz cera para os alunos desenharem tudo que fizeram no domingo, especialmente porque esse domingo anterior tinha sido o dia das crianças. Esse recipiente continha vários gizes de cores diversas para que todos pudessem usá-los.
     Havia na sala um novato que ainda estava se desenvolvendo. Muitos desenhos eram de bonecas, bolas e balas. A professora disse que utiliza o giz cera porque se não for assim os alunos querem apontar os lápis de cor a todo o momento e acaba virando bagunça. Enquanto, ela fazia essa colocação, uma criança disse que não gostava de trazer seu lápis de cor porque seus colegas queriam ficar usando.
Os desenhos pareciam ser abstratos, mas para os alunos faziam sentido; e elas mostravam o que tinham feito e explicavam o significado. As crianças eram bem ativas e conversavam muito umas com as outras. 
Depois dessa sessão de desenhos do dia das crianças foi entregue a eles pela professora um desenho mimeografado de uma cobra, onde seu corpo era dividido em partes e cada parte tinha uma vogal, eram duas cobras iguais, mas que se diferenciavam na ordem das vogais, as crianças deveriam fazer a ligação de cada parte que identificasse com a outra no desenho e colori-lo. Depois de colorido deveriam assinar seu nome e entregar para a professora; todas as tarefas feitas em sala são recolhidas, corrigidas, colocadas em um envelope e entregues aos responsáveis no dia da reunião de pais e esses depois os devolvem novamente a professora.
Os alunos foram avisados que haveria uma caminhada e cavalgada no sábado seguinte e lhes foi explicado o motivo da ação que seria em Prol da Paz e que eles deveriam ir com os pais.
A professora liberou a sala para o lanche, que os próprios alunos trouxeram e todos sentaram no chão e dividiram entre si. Quando todos já tinham terminado de lanchar eles foram até o banheiro lavar as mãos e retornaram para continuar suas atividades. O lanche escolar foi anunciado e todos foram até o pátio em fila pra pegarem seus lanches e depois já estavam liberados para o recreio onde brincaram no parquinho, sempre monitorados pela professora. Logo após o recreio foi feito fila novamente e todos voltaram as suas salas onde começou a atividade de músicas e brincadeiras. As crianças foram entregues aos seus pais após terem feito fila e se despediram.

Relatório feito pelas acadêmicas: Elivânia Rodrigues Damas
                                                           Juliene do Couto
Escola Municipal João de Deus Guimarães
Educação Infantil Turma Jardim II
Professora: Maria Helena

     Foi feito à acolhida no pátio, com uma oração no início e uma música para descontrair as crianças foi observado que o Hino Nacional é cantando apenas um dia da semana. A coordenadora deu os recados aos alunos e todos seguiram para suas salas em fila, sempre seguindo a ordem do menor para o maior. Dentro da sala de aula a professora iniciou com uma aula de Português onde foi estudada a linguagem oral e reescrita das vogais maiúsculas, leitura e escrita da palavra: Caju e leitura do poema de Wânia Amarante “Zebrinha”. Logo após foi ministrada a aula de Matemática com a matéria de “probleminha” de subtração. Na aula de Artes foi feita a ilustração do poema Zebrinha. Na matéria de Estudos Sociais foi feita uma conversa informal sobre o tema Integração das Raças no Brasil.
A turma foi liberada para o lanche onde todos foram até a cantina em fila, seguindo a ordem de menor para o maior e logo depois foram liberados para o recreio, onde puderam brincar no parquinho, sempre monitorados pelos professores e funcionários.
     Assim que os alunos retornaram à aula a matéria foi de Música/movimento, com músicas variadas e brincadeiras.  Quando o turno encerrou as crianças foram liberadas formando fila novamente e entregues aos seus pais.

Relatório feito pelas acadêmicas: Elivânia Rodrigues Damas
                                                           Juliene do Couto
Escola Municipal João de Deus Guimarães
Ensino Fundamental Turma do 1ºAno
Professora: Aparecida

Foi feito a acolhida no pátio com todas as crianças em fila, com oração e cântico de música atual; logo após foi dado os avisos e todos seguiram para suas salas. Todos os alunos fizeram saudações e a professora começou a ministrar a aula de português com uma conversa informal com tema dia das crianças onde cada um relatou seu dia. Foi distribuída aos alunos uma folha onde ilustraram o que ganharam. Após o término foi feito brincadeiras com músicas diversas e coreografias.
     A professora passou um cabeçalho no quadro com o nome da escola, nome da cidade, data do dia, nome do aluno e nome da professora todos os alunos tiveram que transcrevê-lo em seus cadernos. Foi feito a copia das tarefas de separação de sílabas e formação de frases. Enquanto eles copiavam foi feito a chamada de presença onde foi observada a falta de alguns alunos.
     A coordenadora pediu para a professora mandar os alunos até sua sala, pois ela pessoalmente iria tomar a leitura dos alunos para avaliação, auxiliando a professora no desempenho individual de cada um. Sendo assim a professora monitorava os alunos em suas tarefas.
Os alunos foram liberados para o lanche na cantina onde todos foram em fila sempre respeitando a ordem de menor para maior, após lancharem foram liberados para o recreio onde brincaram no parquinho sempre monitorado pelos professores e funcionários. Ao retornarem foi ministrada a aula de matemática em forma oral com operações de adição. A professora passou aos alunos uma tarefa de “continhas” de adição de um algarismo. Ao término da aula os alunos formaram filas de masculino e feminino respeitando a ordem crescente de tamanho e seguiram para o pátio, onde aguardaram seus pais ou responsáveis. 

Relatório feito pelas acadêmicas: Elivânia Rodrigues Damas
                                                           Juliene do Couto
Escola Municipal João de Deus
Ensino Fundamental Turma do 2º Ano

Inicialmente, com a acolhida no pátio com todos os alunos em fila para lembretes semanais, orações e um cântico para descontração e integração dos alunos.
Foram para suas salas sempre em fila. Acomodaram-se em suas carteiras e a professora saudou e iniciou a aula com uma conversa informal sobre o dia anterior de cada aluno. Em seguida ela pediu que todos apresentassem suas tarefas para correção. Com os cadernos em cima de suas carteiras, a professora passou fila por fila fazendo a avaliação e iniciando a correção. Ressaltando que as tarefas para casa ou dentro da sala de aula são avaliadas integralmente.
     Após, a correção do conteúdo de ciências sobre “Ecossistema” a professora continuou com a matéria. Com cabeçalho e tarefas transcritas na lousa, mantendo o mesmo conteúdo. Terminando a cópia cada aluno respondeu individualmente sua tarefa aguardando os demais, enquanto a professora fazia a chamada diária. Os alunos sempre questionavam e ela tirava suas duvidas.
     A turma foi liberada para o lanche e seguiram em fila, logo após para o recreio onde foram monitorados pelos professores e funcionários. Quando retornaram pra sala a professora deu inicio a aula de português onde cada aluno fazia a leitura de um trecho do livro e em seguida trabalhou com interpretação do texto. Com pesquisa no dicionário de certas palavras ainda inéditas aos alunos.
     Foi finalizado com a aula de Artes onde todos fizeram desenhos de sua preferência. Em seguida os alunos formaram filas para serem liberados aos seus pais ou responsáveis.

Relatório feito pelas acadêmicas: Elivânia Rodrigues Damas
                                                           Juliene do Couto
Escola Municipal João de Deus Guimarães
Ensino Fundamental 3º Ano.
Professora: Soraya Marques

Sexta-feira é dia de praticar caligrafia, a professora nos relatou que alguns alunos não trazem os cadernos por esquecimento ou simplesmente porque não gostam de praticar caligrafia, mas enfatizou que todos deveriam se lembrar de trazer, pois, os alunos que são adeptos dessa prática melhoram sensivelmente sua qualidade de escrita. A seguir, foi escrito na lousa o cabeçalho que todos copiaram o nome da cidade, a data, o nome do aluno e o nome da professora. A professora explicou que somente nas séries iniciais o próprio professor escreve no caderno, no terceiro ano os alunos já sabem transcrever sozinhos os textos, respeitando margens e respeitando a pontuação.
O planejamento é feito dia-a-dia, pois cada dia da semana faz-se uma atividade diferente; normalmente na sexta-feira é feito a acolhida no pátio onde os alunos ficam em fila, oram e cantam e os professores dão alguns recados e, depois todos seguem em fila pra suas respectivas salas.
Já na sala de aula fez-se a leitura do texto, a ser copiado, alguns alunos estavam sem o livro alegando tê-lo esquecido em suas casas. Foi justificado que isso estava ocorrendo porque dias antes eles tinham levado os livros para estudar pra prova; normalmente os livros ficam guardados em um armário dentro da sala, assim, eles não se escondem sempre atrás do mesmo pretexto, de ter esquecido o material em casa. Após a leitura do texto a professora pediu para os alunos marcarem os parágrafos a serem copiados, comentando com os alunos que o importante não é a quantidade, mas o capricho de ter feito uma cópia bem feita com uma letra legível e bonita.
Enquanto os alunos faziam suas copias ela os chamava pra fazerem a leitura individual. Os alunos foram liberados por fila, para tomarem água e irem ao banheiro, pois assim evita-se dispersão no período da aula. O aluno que não for à sua vez só terá uma nova oportunidade no horário do recreio.
A professora apresentou seu caderno semanal e comentou que a sexta-feira é tranqüila, pois tem o momento de recreação como: assistir vídeo, tomar banho de piscina e brincar a vontade no parquinho, porém foi salientado que o banho de piscina é só para os alunos que fizeram suas tarefas e tiveram bom comportamento. Esse método estimula os alunos fazendo com que eles participem mais das aulas.
O plano de aula é feito com base na Matriz de Habilidades que é passado para o professor com a exigência que o mesmo faça seu planejamento dentro das diretrizes da Escola e da Secretária de Educação onde o mesmo terá que trabalhar em etapas bimestrais.
Ex.: no primeiro bimestre Língua Portuguesa:
•    Prática de Leitura;
Identificar o texto, reconhecer alguns gêneros de leitura: contos, poemas e outros.
•    Escrita e produção de texto;
Reconhecer semelhanças e diferenças entre língua oral e escrita, ordenar palavras com iniciais iguais e diferentes entre outros.
•    Língua Oral;
Utilizar língua adequada, considerando o ouvinte, adequar a fala, utilizando diferentes registros de acordo com a situação de uso, ouvir com atenção entre outros.
Matriz de Habilidades de Matemática:
•    Números e operações:
Ler, contar e representar os números naturais até 800;
Compor e decompor até 800;
Identificar o valor do algarismo pela posição ocupada entre outros.
•    Espaço e forma:
 Identificar a posição de um objeto a partir de plantas entre outros.
•    Grandeza e medidas:
Estimar medida de comprimento usando unidades convencionais e não convencionais a partir de uma referência dada.
•    Tratamento de Informação:
Construir tabela simples através de informações obtidas entre outros.
Também havia Matrizes de Geografia, História e Ciências.
     Em seguida, foram para a sala de vídeo assistir o filme ”Transformers” e lá foi servido o lanche. Por ser sexta-feira não houve o recreio que normalmente são as 15:15 hs. Logo após o término do filme a professora fez o comentário do mesmo e os alunos participavam fazendo muitas perguntas e críticas. Depois retornaram a sala de aula e se prepararam para o banho de piscina.
     Os alunos foram divididos em equipe masculinos e femininos para se trocarem; enquanto uma equipe se trocava a outra aguardava dentro da sala de aula. O banho de piscina era monitorado pela professora e alguns alunos preferiram brincar no parquinho da escola.
No final todos se trocaram novamente fazendo o mesmo revezamento e foram liberados em fila sempre respeitando a ordem do menor para o maior, sendo que também eram separados em filas de meninos e meninas para serem entregues aos seus pais. 
 
Detalhamento das atividades realizadas no Estágio I

Atividades    C/H    DETATALHAMENTO
Orientações iniciais    4h    Video-aula no Pólo e detalhamento do
Manual.
Caracterização da
Instituição
Entrevistas    4h    Diretamente com a
Diretoria.
Observações na
Educação infantil    20h    Organização técnico-administrativa,
Estrutura física, reuniões pedagógicas,
Espaços de lazer e recreação
(recreio, merenda e atividades físicas).
Observações nas Séries
Iniciais    20h    Organização técnico-administrativa,
Estrutura física, reuniões pedagógicas,
Espaços de lazer e recreação (recreio,
(Merenda e atividades físicas).
Relatório e Análise    20h    Preenchimento da Planilha de Registro
Das Atividades de Estágio, com os
 Dados coletados e que caracterizam a
Instituição trabalhada.
 
Conclusão

Para a formação do individuo devemos colaborar oferecendo um ambiente adequado que facilite o ensino de qualidade para que o aluno possa ser crítico, ativo, consciente e participativo. Garantindo a ele condições para desenvolver suas potencialidades – sociais, culturais, psicológicas, intelectuais, e afetivas. Assim, podendo atuar de maneira a transformar o mundo que ele esta inserido. Exercendo seus direitos e deveres perante a sociedade.   

Deu pra ver que a tabela ficou pra trás  e a capa também. Agora vou postar o segundo:


 

Aluna: Elivânia Rodrigues Damas

Instituição de Ensino local do Estágio: Escola Nova Visão

Estado: Goiás Município: Goianira

Nível/Ano/Turma de estágio e faixa etária dos alunos: 1º período de alfabetização do grupo de quatro anos

Caracterização da instituição e entrevista com a direção

    Em entrevista feita com a coordenadora Elizabeth Maria de Fátima Borges, foi relatado que no processo de construção e implementação do PPP participaram: a direção da Escola, a coordenação de professores e também representantes de sala e pais. Na Escola todos os profissionais ligados ao ensino conhecem o PPP e que este está disponível a todos que queiram consulta-lo.
    O PPP da Escola Nova Visão, apresenta os objetivos e finalidades de forma clara e explícita. A metodologia utilizada pelos professores, de um modo geral está adequada a concepção do PPP. Alguns pautam suas aulas em metodologia inovadoras, outros mesclam o tradicional com a inovação, mas no final todos se norteiam pelo PPP. Geralmente os professores trabalham de forma interdisciplinar e transdiciplinar.  Nas avaliações os professores buscam utilizar mecanismos diferenciados para abarcar todos os aspectos da aprendizagem tanto no aspecto afetivo, comportamental ou cognitivo.
    O processo de avaliação é vista como um momento de se avaliar o processo ensino aprendizagem, nele se busca perceber aprendizagem do aluno e a eficácia das metodologias ensinadas pelo professor. Os professores cometam a provas com os alunos mostrando para a diretoria as respostas dos alunos e quais eram as respostas esperadas por eles. Nesta etapa o coordenador elabora um gráfico com os resultados analisando também sobre as técnicas de ensino, sugerindo ou não mudanças dessas técnicas.

Professor/equipe diretiva:

    Todos os profissionais da Escola Nova Visão são graduados ou graduandos, a Escola ainda conta com Mestres em Educação. A entrevistada tem graduação e mestrado olhar curriculum latters. O período de atuação na área de Educação começou no ano de 1986 ao atual. Seus locais de trabalho são: Escola Nova Visão e UEG (Universidade Estadual de Goiás).
    Segundo a entrevistada o embasamento teórico faz-se essencial porque através dele adquire-se o conhecimento prévio de pesquisas de vários autores que se debruçaram sobre a temática, porém não podemos desprezar a prática, pois ela é essencial para a qualidade do trabalho realizado em sala de aula.
    O trabalho realizado por uma equipe interdisciplinar consegue alcançar resultados mais positivos uma vez que é pensado e realizado por várias pessoas interagindo com diferentes disciplinas, tornando-se assim mais coerente e prazeroso para os educando.
    A família exerce um importante papel no desenvolvimento do sujeito social, influenciando seu aspecto emocional e cognitivo. A família exerce um papel de destaque na formação também para a solução de vários problemas da sociedade, que influenciam na escola; como o equilíbrio psicológico, o consumo de drogas entre outros.
    As professoras constantemente realizam atividades de integração na sala de aula, buscando a participação dos alunos mais tímidos, prevendo discriminação racial ou de classe. As atividades são desenvolvidas em formas de teatro, jogos, músicas.
    O currículo, as atividades e o processo avaliativo devem sempre pautar na proposta de uma educação inclusiva.

Ambiente escolar:

    Normalmente o ambiente escolar promove atividades de integração. Em várias atividades utiliza-se o círculo na sala de aula, ou mesmo no pátio, onde atividades lúdicas são desenvolvidas com este fim.
     No pátio da Escola, que é coberto, estão dispostos vários brinquedos (parquinho): uma casinha de bonecas, um fogão, dois escorregadores, dois carros, duas motos, um balanço e o labirinto, além de uma centopéia. Dentro da sala de aula existe espaço para teatro com espelho.
    Existem dois intervalos. No primeiro as crianças lancham e permanecem na sala, no segundo são feitas brincadeiras no pátio e no parquinho. As crianças saem da sala em forma de trenzinho cantando musiquetas e retornam da mesma forma. Neste momento é trabalhado conceito básico como: respeito à fila, ordem, limite e respeito aos colegas.
    A Escola Nova Visão promove durante o ano várias festividades, que são desenvolvidos em forma de projetos como: carnaval, páscoa, circo, mães, festa junina, pais, folclore e entre outros.
    Nesta instituição escolar não existem grupos de dança, teatro, coral ou banda. Porém durante o ano letivo são organizadas várias destas atividades nos projetos.
    A Escola facilita a inclusão através de projetos direcionados a temática.

Recreio:

    Durante o recreio as atividades são planejadas e/ou direcionadas pelos professores e contam com a supervisão da coordenação.
    Os jogos e brincadeiras mais apreciados são: brincadeiras de roda, futebol, pular corda entre outros.
     As interferências de adultos nas brincadeiras são feitas pelos professores quando os mesmos julgam ser necessário. Elas ocorrem no sentido de se fazer cumprir as regras dos jogos.

Observações finais:

    A pesquisa teve como objetivo conhecer a Escola e a sua realidade: seu histórico, as instalações físicas de que dispõe, alguns dados sobre seu corpo docente e discente, sua proposta pedagógica, enfim todo seu contexto sócio-educativo. Para tanto tive acesso de alguns documentos fornecidos pela direção e de algumas entrevistas com a coordenadora Elizabeth Maria de Fátima e com a professora Haniela Ferreira Brito.

Relato e análise das atividades de entrevistas e observações realizadas na turma de Estágio II

 Registro das observações da prática da professora titular da sala do primeiro período de alfabetização do grupo de quatro anos que teve meu acompanhamento por algumas aulas.
     O primeiro contato foi com Diretora Elza Maria e depois fui apresentada à professora Haniela. Conversei com a professora sobre meu trabalho e ela se prontificou a auxiliar-me no que fosse necessário. Comecei minha primeira observação no dia 02 de março com a duração de duzentos e quarenta minutos, o tempo dedicado ao período vespertino que começa as 13:00hs as 17:00hs o período de observação ao final da semana foi um total de 20hs. A turma estava constituída de 14 alunos sendo que uma aluna se recusa a ficar na sala desse grupo de quatro anos tendo preferência em ficar com a turma de três anos. A professora Haniela foi muito hospitaleira me permitindo ler todo seu planejamento semanal e bimestral.
    A sala tem um tamanho médio considerando o número de alunos. As atividades são divididas em grupos na primeira parte a professora faz oração no pátio depois conduz os alunos para a sala onde executa a contagem dos numerais em painel, visualização dos objetos geométricos e cores primarias, algumas vezes ela utiliza a música nas informações outras não.
    Em seguida a professora fez a introdução da letra A e cantou uma música referente a vogal para a fixação dos alunos, ela apresentou aos alunos atividades em folha e brincadeiras no pátio. Algumas crianças participam ativamente das atividades, mas outras ficam dispersas conversando com o colega ou brincando no fundo da sala. Em especial há na sala um aluno que não se adaptou com o ritmo das aulas às vezes ele chora e quer ir embora outra simplesmente fica brincando, raro são os momentos que ele participa das atividades em folha somente participando das brincadeiras. A mestra também disse que não força muito os alunos porque eles ainda estão se adaptando e são muito pequenos para ser exigido tanto deles por parte de atividades, o melhor é tentar conquista-los aos poucos. As atividades em casa consistiam em trabalho de desenvolvimento da coordenação motora.
    O segundo dia 03 de março. No mesmo horário das 13:00hs as 17:00hs. A professora seguiu a rotina de oração no pátio, logo após os aluno foram pra sala onde fixaram os numerais e a figuras. Nesse dia foi desenvolvida atividade em folha para aprendizagem do nome e desenvolvimento da coordenação motora. A brincadeira para o desenvolvimento psicomotor foi executada no pátio e foi trabalhada a diferença de objetos para trabalhar a noção do grande/ pequeno, largo/estreito, alto/baixo. As crianças ficam muito inquietas e a professora tenta controla-las com músicas e brincadeiras. Às vezes a aluna que se recusa ficar na sala do grupo de quatro anos vem dar uma olhada, mas não se sente motivada a ficar, o aluno que está em adaptação também não participa das atividades proposta pela professora. E há um aluno que tem muita energia e fica o tempo todo em movimento, mas apesar de toda sua energia ele participa das atividades, mas não capricha nos desenhos propostos, termina tudo muito rápido pra ficar conversando e brincando. As atividades de casa seguiram a metodologia do dia anterior.
    O terceiro dia 04 de março.No horário habitual do período vespertino. A rotina foi seguida como dos outros dias e a metodologia de ensino seguiu de forma continua contagem de números de um até dez, trabalho com cores primárias e figuras geométricas, a novidade foi à introdução da palavra “green” depois seguiu os trabalhos de artes e brincadeiras. Foi observado que os alunos cansam rápido sugerindo á professora que libere para o lanche ou para brincarem, isso acontece sempre que é proposta alguma atividade de desenho ou escrita para eles.A dispersão é freqüente por parte dos alunos que não se adaptaram ainda. A turma contém maioria masculina e todos são bem agitados fazem os exercícios propostos, mas querem ser dispensados logo para poderem brincar. Contudo a professora mantém a ordem.
    O quarto dia 05 de março. Cheguei no horário habitual do turno vespertino.A rotina de conduzir os alunos ao pátio seguiu normal como nos outros dias. Depois voltaram para a sala onde a mestra começou a trabalhar com os alunos fixação de numerais, cores e figuras. Ela trabalhou os conteúdos propostos e nesse dia foi desenvolvido o ensaio de uma peça teatral intitulada “Os animais na floresta” que seria apresentada no dia vinte de março para todos componentes da Escola (professores e alunos). Nesse dia todos quiseram participar do ensaio, pois para eles era uma grande diversão.
    O quinto dia 06 de março. Em horário rotineiro do turno vespertino eu fiz o acompanhamento da rotina da sala. Nesse dia houve homenagem as professoras por parte dos alunos, pois no dia oito de março comemoraria o dia Internacional da Mulher. A rotina da sala também foi alterada, pois a professora juntamente com os alunos trabalhou a lembranças que seriam entregues as mães ou responsável; os alunos tiveram muitas atividades de desenhos, recortes e colagem para confeccionarem as lembranças. Eles eram orientados que a lembrança deveria se entregue a mulher da casa fosse ela mãe, avó ou tia. Foram trabalhados os conteúdos propostos e os alunos foram liberados.
   
Análise das observações da turma:

    Nesta semana de observação percebi uma turma muito inteligente, porém ainda com dificuldades em socializar-se e adaptar-se a qualquer tipo de regras criadas por parte da professora. Foi percebida também uma falta de interesse no envolvimento dos educandos nas atividades propostas na sala.
    Nesse intuito, entendi que seria viável a implementação de um projeto com música a fim de tornar as aulas mais atrativas aos olhos principalmente dos alunos sem adaptação.

PROJETO

APRENDER CANTANDO

JUSTIFICATIVA

A Música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. Por seu poder criador e liberador, a música torna-se um poderoso recurso educativo a ser utilizado na Pré-Escola. É preciso que a criança seja habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para que a música venha a se constituir uma faculdade permanente de seu ser.
    É relevante ressalvar que toda criança está imersa em uma salada cultural, que é formada não só pela sua família, mas também por todo grupo social no qual ela cresce. Sendo assim a forma como a música influencia uma criança de um determinado grupo (familiar/social) diferencia de outro; é preciso considerar que cada criança é única.
    A música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras Sociais por parte da criança. Por exemplo, em uma brincadeira de roda ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção, de dúvidas, de afirmação.
    Ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe dêem prazer, ela demonstra seus sentimentos libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto-realização.
    Em suma ao atender diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a música pode ser considerada como um agente facilitador do processo educacional. Nesse sentido faz-se necessária à sensibilização dos educandos para despertar a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem estar e o crescimento das potencialidades dos alunos, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e as emoções.    

OBJETIVO GERAL

    Estimular o desenvolvimento da inteligência musical aplicada a educação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
   
    Tornar as aulas mais atrativas aos olhos dos alunos, desenvolver a sociologia dos alunos, favorecer o desenvolvimento dos sentidos da criança (ver, ouvir, tocar), trabalhar a coordenação motora através de gestos ou dança, valorizar a cultura da música.

CONTEÚDOS

•    Matemática: cores, contagem em série, agrupamento, número de ordem; posição (alto-baixo, grande pequeno), lateralidade, geometria, jogos.
•    Linguagem oral e escrita: cantigas, teatro musical, interpretação, paródias, próprio nome, histórias literárias, onomatopéias, lista de palavras, vogais.
•    Natureza e sociedade: animais, vizinhança, casas, meio ambiente, higiene corporal e do ambiente, identificação, autobiografia, corpo humano.
•    Arte: mímica, pintura, recorte, desenho, colagem, modelagem,dança.
•     Movimentos: pular, dançar, bater palmas.
Músicas: Música da Xuxa, Eliana, Trem da alegria, Molecada e cantigas populares.

METODOLOGIA

    A programação envolve atividades variadas, destinadas a promover o desenvolvimento intelectual, emocional e a coordenação motora dos educandos.
    As atividades individuais e coletivas processam-se por meios de estudos dirigidos de educação artística, por meio da música, das artes visuais e da dança. Essa produção ocorre através de dois eixos, a criação e a reprodução que garantem três possibilidades de ação: a interpretação, a improvisação e a composição. Nesse contexto foi distribuída a linguagem musical em:
•    Trabalho vocal (aquecimento e desaquecimento vocal);
•    Interpretação e criação de canções;
•    Brinquedos cantados e rítmicos;
•    Jogos que reúnem som: (bater palmas, gritar).
•    Movimento e dança;
•    Sonorização de histórias;
•    Escuta sonora e musical;
•    Jogos de improvisação;
•    Reflexões sobre a produção e a escrita;
•    Música com fantoches ou dedoches;
•    Teatro musical;
•    Paródias;
•    Pintura a tinta e a lápis;
•    Recorte e colagem.

AVALIAÇÃO

    A avaliação será feita por meio de observação da integração, envolvimento e desenvolvimento da aprendizagem do educando durante a implementação deste projeto.  

Relato e análise das atividades semanais de docência
Atividades realizadas nas semanas de 23/03/2009 a 13/04/2009

Primeira semana de aula. A metodologia de ensino seguiu as mesmas estratégias da professora, trabalhando números, geometria, cores e vogais; colocando em experiência a musicalidade para sentir o efeito sobre os educandos. Através de cantigas de roda e brincadeiras os alunos foram se descontraindo e participando ativamente das brincadeiras. O efeito das músicas tocadas em CD deixou até os mais tímidos alegres e interessados. As brincadeiras foram seguidas de forma expressiva exigindo dos alunos maior participação, pois tinham que interpretar as histórias cantadas, até o aluno que não tinha muita disposição para participar das aulas demonstrou maior interesse, quando-lhe era pedido que fizesse a expressão corporal que era apresentada na música. A aluna que dantes não queria freqüentar turma de quatro anos também aparecia na sala para os momentos de dança. 

Segunda semana. Foi desenvolvida uma peça teatral onde os educandos tiveram que trabalhar higiene corporal e meio ambiente; caracterização dos animais através das músicas utilizando muita criatividade dos alunos. Também foram executadas várias atividades de desenvolvimento artístico utilizando vários tipos de material: pintura a tinta e a lápis, recorte e colagem, além de trabalhar as disciplinas sempre utilizando a música para maior fixação dos mesmos. Tivemos um momento de descontração onde eles puderam dançar, pular e se descontrair.

Terceira semana. Seguida de muita euforia para os educandos, pois estes ensaiaram uma peça para ser apresentada aos pais, onde o tema sugerido foi a Páscoa. Aproveitei a data comemorativa para trabalhar com músicas e brincadeiras temáticas o que fez com que todos os alunos se integrassem de forma harmoniosa e conjunta. Os conteúdos: matemática linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, também acompanharam o tema sugestivo da data e os educandos demonstraram maior interesse no aprendizado.

REFLETINDO SOBRE ESSA PRÁTICA

A música facilita muito o aprendizado da criança, pois, com alegria sugerida pela melodia, ela tem a oportunidade de experimentar várias situações no seu dia a dia; as atividades musicais coletivas e individuais auxiliam no desenvolvimento da socialização, despertando a compreensão, a participação e cooperação. Com essa metodologia foi alcançada a expectativa de chamar a atenção dos alunos para as disciplinas sem causar desânimo e dispersão, visto que os mesmos tiveram maior interesse e participação nas aulas propostas. Contudo os objetivos do meu projeto foram alcançados.

Postarei o terceiro:


Esta foto foi na mostra pedagógica

 SUMÁRIO

Introdução                                                                                4

Entrevista                                                                                 5

Relatório de Observação e Análise                                     6

Projeto a Escrita e a Leitura                                                  7

1º Relatório Semanal de Docência                                      10

2º Relatório Semanal de Docência                                      11

3º Relatório Semanal de Docência                                      12

4º Relatório Semanal de Docência                                     13

Relatório de Análise Geral                                                   14

Detalhamento das Atividades Realizadas no Estágio III  15

INTRODUÇÃO

Esse projeto visa à formação crítica do aluno, consciente e capaz de elaborar seu próprio significado pelos signos da escrita fazendo com que ele adquira autonomia. O ato de ler e escrever são um processo pelo qual o educando realiza trabalho ativo de interação, compreensão e interpretação de texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que se sabe sobre linguagem. Entendemos que emoção e cognição caminham juntas, precisamos reconhecer que esses primeiros contatos são decisivos para a continuidade do aprendizado. Para tanto se criou meios favoráveis de estimulo, introduzindo diversidade de textos e elaboração de redação, composição de poesias, visando a percepção individual cada um. A junção dos signos e criação de palavras faz com que o homem possa comunicar-se e socializar-se, pois sem a linguagem ele se comportaria como animal irracional incapaz de conviver com os outros de sua espécie. A criança desde pequena sente necessidade de se comunicar e interagir com as outras pessoas. Esse processo dá início quando ainda está em gestação.Quando nasce sua linguagem é o choro, mais adiante ela começa a balbuciar e logo aprende a criar as palavras e finalmente a construir frases. O professor tem a tarefa de alfabetizar, orientar e apresentar a riqueza de texto para que o educando tenha acesso a diversidade de gêneros se capacite e dinamize seus conhecimentos.
Entrevista:

Aluna: Elivânia Rodrigues Damas
Instituição de Ensino local do Estágio: Escola Municipal João de Deus Guimarães
Estado: Goiás Município: Trindade
5º ano de Ensino Fundamental de 9 anos
Faixa etária: 9 a 11 anos

    Na entrevista realizada com o professor Vanderlis Rodrigues da Silva, foi percebido que não há apenas profissionalismo e sim dedicação pelos alunos e muito respeito pela profissão. Seu empenho deixa visível que se trata de um professor que se dedicou com muito afinco ao trabalho na área de pedagogia.
    Com uma experiência vasta no campo de educador, ele proporciona ensino de qualidade oferecendo aos alunos conteúdos históricos, científicos e métodos diversificados para aguçar a curiosidade dos alunos e fazê-los absorver melhor as matérias.
    Sua metodologia consiste em trabalhar o cognitivo do aluno sem permitir que ele fique absorto nas aulas, utilizando criatividade, e simpatia ele transcorre as aulas sem deixar que o aluno se disperse em devaneios. Através de atividades hora individual hora em grupo, sua proposta é interagir o aluno para que ele desenvolva sua capacidade e facilidade para trabalhos em grupo, desenvolvendo assim em cada um o respeito mútuo.
    Foi observado de forma a avaliar espaço, métodos e interação, sistemática e gradativamente sempre valorizando o desempenho dos alunos na realização dos trabalhos propostos pelo educador. Sua proposta sócio-educativa faz com que o aluno aprenda a ter autonomia, responsabilidade e também a se socializar com companheiros. 

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÕES E ANÁLISE

Aluna: Elivânia Rodrigues Damas
Instituição de Ensino local do Estágio: Escola Municipal João de Deus Guimarães
Estado: Goiás Município: Trindade
5º ano de Ensino Fundamental de 9 anos
Faixa etária: 9 a 11 anos
Período: Matutino
Goianira: 04/08/2009 a 10/08/2009
Carga horária: 20(vinte) horas

    A Escola Municipal João de Deus Guimarães possui uma equipe pedagógica de setenta por cento professores graduados, dez por cento pós-graduados em matérias específicas e/ou psicopedagógicas e vinte por cento são contratos especiais, alguns em magistério e outros cursando pedagogia. É feito o trabalho em equipe interdisciplinar, pois este permite um trabalho seqüencial e contínuo.
    O trabalho escolar desta unidade de ensino esta organizada conforme orientação do regimento escolar, organização do currículo pleno, de acordo com a Lei 9.394/96. A inclusão social esta necessariamente ligada ao efetivo exercício de cidadania, ao respeito aos direitos humanos, em especial a liberdade e a vida. A resolução CNE/CEB n° 2, de 11/09/2001 institui Diretrizes Nacionais para Educação Especial de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, na educação básica, em todas as suas etapas e modalidades. 
 O projeto de integração busca facilitar a participação dos alunos mais tímidos, prevendo discriminação racial ou de classe, nesse âmbito a Escola está exercendo sua função mediadora na integração de alunos portadores de deficiência física ou com déficit de aprendizagem, e para tanto ela se adequou seguindo a normas estabelecidas na Lei de 10.098 e Lei 10.436 a primeira de acessibilidade e a segunda na contratação de intérpretes de LIBRAS. 
Funciona em um espaço de 2.233,72m², sendo uma área construída de 658,77m², com a distribuição feita da seguinte forma: uma sala de direção, uma secretária uma sala onde funciona sala de reforço, um almoxarifado, dois banheiros para funcionários sendo um masculino e outro feminino sete salas de aula, um pátio coberto com rampa, sendo uma parte rebaixada, um banheiro feminino composto de quatro sanitários, sendo um pra portador de necessidade especial, um banheiro masculino composto de quatro sanitários sendo um pra portador de necessidade especial e uma cozinha com dispensa. Área de aproximadamente 500m² sem cobertura e adequação, para atividades recreativas extraclasses e eventos culturais e uma área com piscina e parquinho para recreações.
    O professor Vanderlis desenvolve um trabalho exemplar com a turma do 5º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, essa é composta por 33 alunos, que tem em média 9 a 11 anos. É uma turma muito inteligente e tranqüila, porém bastante interessados e participativos. A sala é espaçosa, além de contar com carteiras adaptadas para alunos canhotos e espaço para cadeirantes. Seus métodos de ensino são construtivos e flexíveis, sua prática pedagógica está alicerçada em uma teoria sociointeracionista, pois geram reflexão, respeito e conhecimentos. As avaliações são feitas através de provas, atividades e minuciosas observações a respeito das atitudes, comprometimento, capacidades, desenvolvimento e execução de tarefas.
    Este projeto tem como intuito demonstrar a importância da Leitura e da Escrita, e ampliar o universo da criança, favorecendo vivências socioculturais e possibilitando o acesso as diferentes produções culturais, meios de comunicação e tecnologias.
 
PROJETO A LEITURA E A ESCRITA

Tema: A importância da leitura e da escrita
Titulo: A prática de ler e escrever
Público Alvo: 5º Ano do Ensino Fundamental de 9 anos
Período: Matutino
Planejamento: 12 (doze) horas
Goianira: 11/08/2009 a 13/08/2009

 “A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”.

                                     Paulo Freire

Justificativa

    A criança começa a decifrar os códigos da leitura e da escrita mesmo antes do aprendizado convencional. Pode-se perceber isso, por exemplo, quando ela tenta adivinhar o que está escrito ou quando obtém informações do que está escrito quando um adulto lê pra ela, e o ato de escrever funciona assim também, pois desde muito pequena ela começa e querer escrever e colorir algo mesmo que ainda não tenha essa capacidade motora desenvolvida.
    Através de alguns estudos e pesquisa foi constatado que a criança antes de aprender a ler e escrever, é capaz de compreender a função social da escrita, seus diversos usos. Nesse preâmbulo, o presente projeto vem viabilizar meios para que os alunos desta sala entrem pelos caminhos da leitura, a fim de adquirir hábitos de ler ao conhecer o vasto mundo da literatura. Com isso desenvolvam habilidades que ampliem e aperfeiçoem suas vivencias lingüística através da leitura. Para tal, buscar conciliar a leitura com atividades lúdicas, as quais, por si só suscitam o entusiasmo dos educandos (Silva, Flavio Alves).
    Todo e qualquer conhecimento é perpassado pela linguagem e só através desta pode ser organizado e aferido. Uma das partes constituintes da linguagem é a leitura e para tanto a Escola exerce o papel principal, ao introduzir para o aluno um mundo com dimensões macrocósmica, capaz de levar o leitor a viagens fabulosas com pinceladas de drama, ação, comédia e paixão. E com esse prisma, o aluno tem sua capacidade cognitiva desenvolvida. “A aprendizagem da leitura permite ao leitor conhecer, refletir e atuar sobre essa realidade, fazendo sentido então ler para escrever, ler para decorar, ler para escrever e escrever para não esquecer” (Cavalcante, 2006).
A literatura no cotidiano das escolas desde o primeiro ano da escolaridade formal deve ser prática cultural, experiência, prazer, transgressão, alimento para o imaginário e forma de interação com o outro (Faria, Vitória Líbia Barreto).
 
Objetivos Gerais

    O aluno precisa ser despertado para a leitura, conhecer diferentes histórias, permitir viajar pelo universo da imaginação literária.
    Aprender a dar valor nas obras literárias.
    Reconhecer diversos personagens, autores, ilustradores e editoras.
    Conhecer e Ler diferentes textos informativos, tornando a literatura presente no seu cotidiano.
    Diferenciar obras, e aprender a classificar os diferentes gêneros textuais.
    Fazer uma visita na biblioteca apresentando as diferentes divisões por autores, edições, assuntos e ordem alfabética.
    Através do enriquecimento do vocábulo o aluno começa a ter mais facilidade também para escrita, e para linguagem culta, tudo isso através de leituras prazerosas que despertem seu interesse na literatura, e facilitando assim suas correções ortográficas e suas produções textuais.

Objetivos Específicos

•    Leitura de diferentes modalidades literárias e análise crítica das mesmas.
•    Trabalho em sala de aula dos conteúdos propostos inseridos no contexto da literatura ou em artigos publicados existentes na biblioteca.
•    Comparação de obras e idéias do mesmo autor.
•    Mini gincana para ver quem consegue ler mais textos durante o mês.
•    Apresentação de histórias sobre os textos lidos.
•    Criação da hora do conto, onde o professor contará a história incentivando o aluno a ler livros.
•    Fazer cópias para diferenciar palavras e fazer uso da nova ortografia.
•    Criar texto, a partir da história que foi lida.
•    Escrever sua própria história para desenvolver a redação.

Conteúdos

•    Língua Portuguesa: produção de textos, leitura, escrita e gramática.
•    Matemática: gráfico e tabela; situações-problemas.
•    Ciência: ambiente e seres vivos, corpo humano e saúde, recursos naturais e tecnológicos.
•    Geografia: organização social e política, tempo, espaço, território, lugar, urbano e rural.
•    História: revolução industrial, origem do homem, história do Brasil.
•    Artes: cores primárias e secundárias, instrumentos musicais, expressão facial.
•    Educação Física: jogos cooperativos, atividades física e saúde, competição consciente.
•    Temas Transversais: ética, cultura, trabalho e consumo, meio ambiente, sexualidade.

Procedimentos Metodológicos

•    Leitura de textos
•    Histórias contos e recontos.
•    Atividades escritas e orais.
•    Ilustrações com desenhos e números.
•    Jogos e brincadeiras.
•    Rodinhas de conversas.
•    Música e dança.
•    Elaboração de cartazes.
•    Exposição de textos em murais.
•    Contação de Contos.
•    Recortes de figuras e palavras.

Avaliação

    Durante o processo avaliativo será considerado: a participação do aluno nas propostas de desenvolvimento de leitura, escrita e trabalho em equipe. O professor regente juntamente com o estagiário poderá avaliar as diferentes atividades oferecidas no projeto, lembrando que cada aluno é único no seu saber e aprender.  

1º Relatório Semanal de Docência

Goianira: 17/08/2009 a 21/08/2009
Carga Horária: 20 (Vinte) horas

    Um período onde tudo que acontece é novidade, principalmente para estagiários que ainda não tem ou possuem pouca experiência em sala de aula. É um momento ímpar, com muitas curiosidades e expectativas por ambas as partes, pois é onde professores, estagiários e alunos estão se encontrando pela primeira vez, é natural que paireça no ar a ansiedade e todos anseiam pelos mesmos sentimentos de descobertas e incertezas que com o tempo vai quebrando conforme a convivência (Cavalcante, Marcos Inácio).
    Nesta primeira semana, começamos com apresentação de um trabalho onde a leitura começou com Gibis, visto que: figuras coloridas e leituras amenas atraem mais o leitor infantil, fazendo com que ele tenha mais curiosidade, e queira depois prosseguir com literaturas mais maçantes. Também foram oferecidos textos de contos e histórias escritas por Monteiro Lobato, esse autor que contribuiu muito com a literatura brasileira.
    Para trabalhar os outros conteúdos fizemos um trabalho paliativo onde a matemática e outras disciplinas puderam ser introduzidas focando nas tarefas: as copias dos exercícios propostos ao caderno para fixação de palavras novas e aumento no vocabulário, sugerindo sempre que os alunos anotassem em um outro caderno as palavras que eles não conheciam os significados para serem pesquisados depois no dicionário.

2º Relatório Semanal de Docência

Goianira: 24/08/2009 a 28/08/2009
Carga Horária: 20 (vinte) horas

    Procuramos elaborar aulas diferenciadas que despertassem a atenção por parte dos alunos evitando que as aulas se tornassem cansativas e fizessem com que eles perdessem o interesse. Para tanto foi colocada em prática a leitura de textos sugeridos pelo estagiando com a orientação do professor regente, no intuito de não fugir do seu programa de aula. Os textos foram lidos em voz alta para desenvolvimento daqueles que ainda têm dificuldades com a leitura e para interagir com os mais tímidos. Procurando sempre focar o quão é importante o hábito de ler para melhorar a produção de textos escritos, a ampliação no vocabulário e o desenvolvimento no cognitivo imaginário.
    Em seguida foi sugerido aos alunos trabalhar em grupo de quatro com poesia em cartaz, para desenvolvimento criativo no âmbito das artes e melhoramento na produção escrita, foi selecionado poema escrito por Cecília Meireles (Ciranda, Figurinhas II, Ventania) e Vinícius de Morais (Floresta, Leão, O Velho e Flor), esse trabalho teve a intenção de fazer com que o aluno aprenda a gostar, e apreciar poesias, além de favorecer o desenvolvimento social e interacionalista do mesmo, tornando esse um adulto capaz de conviver e de socializar melhor com os outros.

3° Relatório Semanal de Docência

Goianira: 31/08/2009 a 04/09/2009
Carga Horária: 20(vinte) horas

    Nesta terceira semana o trabalho teve um desenvolvimento melhor, e muito bem aproveitado pelos alunos, visto que a proposta de oportunizar ao aluno novas formas de aprender a gostar de ler e escrever foi acolhida de forma simpática por parte destes.
    Procuramos trazer aos educandos uma aula mais dinâmica e interativa associando literatura, música e dança. Para tanto foi pedido que cada aluno trouxesse um Cd com sua música preferida e a letra copiada em seu caderno, pediu-se que eles sublinhassem as palavras desconhecidas e pesquisassem no dicionário, foi sugerido que após essa pesquisa colocassem também sinônimos para ver como ficaria a letra da música mediante transformação. E para descontrair foram permitidos alguns momentos de descontração com danças.
    Logo após foi proposto que os alunos fizessem recorte de figuras, construção de palavras recortadas em letras de tamanhos variados, sugerindo desenvolvimento de poesia concreta no intuito de fazer perceber a várias formas de se criar uma poesia. E aproveitando pedimos que fossem feitos algumas redações com temas sugestivos para trabalhar a interdisciplinaridade.
    O estagiando juntamente com o professor regente apresentou alguns contos populares contados em rodas de conversas e os alunos puderam contribuir contando uma história que ouviu de seus familiares. Para trabalhar as outras disciplinas sugerimos ilustrações de desenhos e numerais, copias e leitura em voz alta.

4° Relatório Semanal de Docência

Goianira: 08/09/2009 a 14/09/2009
Carga Horária: 20(vinte) horas

    Nesta última semana foi trabalhada a exposição do projeto a Importância da Leitura e da Escrita, e a amplitude de conhecimento nesse âmbito, divulgação dos alunos que venceram na proposta sobre quem leria mais textos, jogos de palavras para saber quem conseguiu apreender mais palavras novas, debate sobre os textos lidos e como foi à experiência para todos, conclusão sobre as pesquisas bem como interação do trabalho em grupo.
    Para finalizar tivemos um espaço no pátio escolar para uma pequena mostra pedagógica, onde expusemos alguns trabalhos feitos pelos alunos como: poesia em cartaz, textos e redações além de explanação do projeto para os visitantes. Convidamos alguns professores que têm com hábito a leitura para palestrar sobre a importância de Ler e escrever.Foi com grande êxito que encerramos esse projeto e com muita satisfação pudemos contribuir com a ramificação cultural desses alunos que participaram ativamente de toda proposta.
 Relatório de Análise Geral

Goianira: 15/09/2009 a 18/09/2009
Carga Horária: 16(dezesseis) horas

Observando que o homem desde muitos anos a.C deixou sua história nas paredes de pedra em forma de hieróglifos, ou em papiros e esculturas, no intuito de se comunicar passar seus pensamentos e ações, deixando assim seu legado histórico para que um dia fosse interpretado e lido por outras pessoas, chegamos à conclusão que: O homem não é apenas um ser pensante pelo fato de existir, como disse René Descartes (Penso logo existo), mas ele pensa, cria, consolida, coloca em ação sua sapiência, visto que se trata de um ser que não consegue viver só, gosta de se comunicar expressar seus sentimentos através da poesia, música e artes. É um ser sociável.
As implicações práticas dessa proposta enfatizam a necessidade do ensino da linguagem, escrita e leitura dinamizando o interesse pela literatura e produção de textos.
    E chegando nessa análise percebemos a importância de ampliar os horizontes pela leitura, diversificar nosso vocabulário, viajar no nosso imaginário, escrever nossa história, contribuir com a literatura, com a pintura e com a formação de novos seguidores. Escrever não é apenas juntar letras e formar palavras e deixar que nossa alma transcenda por meio desses caracteres causando emoção ou surpresa por parte dos leitores.

(...) Tal questão é relevante na medida em que a compreensão do processo de apropriação da escrita, assim como das relações entre a linguagem e pensamento, são as chaves para a compreensão da consciência humana. As palavras desempenham um papel central não só no desenvolvimento do pensamento, mas também na evolução histórica da consciência como um todo. Uma palavra é um microcosmo da consciência humana (VIGOTSKI, 1993, p. 132).

Detalhamento das atividades realizadas no Estágio III

(módulo 10 – Carga Horária: 136h)

           Atividades      C/H                             Detalhamento
  
           Orientações iniciais
   
           4 h   
Videoaula no Pólo e detalhamento do Manual.

           Entrevistas

           4 h   
Entrevista com o (a) professor (a) regente da turma em que desenvolverá o projeto de docência.

          Observações

    
         20 h   
Observação na turma de Estágio de Anos Iniciais, buscando subsídios que colaborem na construção do Projeto de Docência.

         Planejamento    

         12 h   
Construção, seguindo as orientações do Manual de Estágio, do Projeto de Docência para essa turma.

            Docência    

            80 h   
Desenvolvimento de atividades docentes sob a responsabilidade do estagiário, com acompanhamento do (a) professor (a) regente da turma.

            Relatório e Análise   

            16 h   
Preenchimento da Planilha de Registro das Atividades de Estágio, que permite identificar as atividades realizadas, bem com ter uma análise clara e objetiva do trabalho realizado. 


A recompensa 2010
Agora meu artigo:

 
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA – LICENCIATURA - EAD

Município: Goianira
Estado: Goiás
Turma: 08
Pólo: Escola Nova Visão
Tutor(a): Áurea Maria Braga Fernandes
Semestre/Ano: 6º Semestre/Ano 3


Inclusão – Intérprete de libras¹

Elivânia Rodrigues Damas
Valdirene Silva de Souza

RESUMO

Este artigo tem como objetivo apresentar os desafios enfrentados pelas as escolas, em se adequar as leis que favorecem os alunos com necessidades educacionais especiais. Falar-se-á sobre o processo de reconhecimento do profissional intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e, suas dificuldades de adequação em sala de aula junto ao professor regente. Foi observado durante o período de estágios que as escolas não se adequaram arquitetonicamente e os professores regentes ainda não conseguiram entender qual a função do intérprete. Algumas vezes o intérprete é confundido em sua função ou até oferece insegurança ao professor, que o vê como concorrente achando que ele está ali para o observar e tomar seu lugar.

Palavras-chave: Inclusão. Libras. Intérprete Educacional.
                      
INTRODUÇÃO

No Brasil, a política inclusiva está sendo implementada nas escolas públicas e privadas da rede regular de ensino, porém faz-se necessário observar que os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais possuem, também, Assim, deve-se pensar que esse trabalho de incluir esses alunos não consiste apenas na permanência física dos mesmos junto aos demais educandos, e sim na consideração de suas especificidades como bem esclarece os termos da Declaração de Salamanca, obtido em artigo que teve sua página original modificada na última vez às 12h42min de 4 de Novembro de 2006.

Princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidades à todos através de um currículo apropriado, arranjos organizacionais, estratégias de ensino, uso de recurso e parceria com as comunidades. Na verdade, deveria existir uma continuidade de serviços e apoio proporcional ao contínuo de necessidades especiais encontradas dentro da escola. (BRASIL, 1994).

A dificuldade maior encontrada pelos educandos com necessidades educacionais especiais, especificamente os surdos, é derrubar as barreiras referentes à comunicação. O Decreto nº 5.626 (BRASIL, 2005) que regulamenta a Lei nº 10.436 (BRASIL, 2002), assegura que os discentes surdos sejam instruídos em língua brasileira de sinais (Libras) como primeira língua (L1) enquanto que a segunda (L2) seja o português em sua modalidade escrita ou oral. A Libras é uma língua natural cuja modalidade é visual-espacial articulada através das mãos, das expressões faciais e do corpo.
Essa conquista foi um marco muito importante para a comunidade surda, que há muito tempo tem lutado para ter seus direitos reconhecidos, e a cada dia esse sujeito pressiona mais e mais para ter um intérprete que possa auxiliá-lo nas traduções simultâneas referentes às línguas de sinais e portuguesa. Consequentemente favoreceu o reconhecimento da profissão de intérprete Libras/Português, abrindo-se um leque de oportunidades no mercado de trabalho para tais profissionais (FRIZANCO & HONORA, 2009; QUADROS, 2004).
As observações deste trabalho foram feitas em uma sala de aula contendo alunos surdos e o profissional intérprete. E o tema desse artigo é resultante dos desafios enfrentados por uma das autoras, que atualmente exerce a função de intérprete de Língua Brasileira de Sinais, na atuação de interpretação simultânea sinal-voz e voz-sinal. 
O objetivo deste trabalho é fazer um breve histórico sobre a inclusão escolar e apresentar as dificuldades que as escolas têm mesmo depois de: formulada, decretada e sancionada as Leis que favorecem as pessoas com deficiência.

LÍNGUA DE SINAIS E SUA INTERPRETAÇÃO

NICOLOSO & SILVA, 2009, p. 78 ressaltam que: “Por muito tempo, a língua de sinais foi vista como uma linguagem de gestos, pantomimas e sem consistência para ser utilizada como forma de comunicação entre as pessoas”. Para muitos era uma língua inferior a todas as demais línguas orais, achando-se que sua estrutura linguística não tinha nenhum merecimento e importância no contexto linguístico, social, cultural, político e educacional (NICOLOSO & SILVA, 2009).
Segundo Brito em seu artigo no site do INES, esta concepção em relação à linguística tem sido modificada, graças às pesquisas que são feitas no intuito de apresentar aos estudiosos que a língua brasileira de sinais também é constituída de uma gramática tão ou mais complexa que a língua portuguesa e, que constituem elementos ou palavras lexicais se estruturando a partir de mecanismo morfológicos, sintáticos e semânticos.
O que se conhece como palavra ou item lexical nas línguas orais-auditivas, nas línguas de sinais são denominados sinais. O sinal é formado a partir da combinação de mão e movimento em um determinado lugar, podendo ser utilizado o corpo, se necessário, para fazer esse movimento ou esse sinal. É importante lembrar que essas articulações onde se usa as mãos são comparadas aos fonemas e às vezes aos morfemas, recebendo o nome de parâmetro na língua de sinais. Existem outros quatros tipos de parâmetros na Libras nomeados de movimento, locação ou ponto de articulação, orientação e expressões não manuais (movimentos faciais e/ou corporais) (BRITO, artigo no site do INES).
Para a comunidade surda a Língua de Sinais faz parte de uma cultura que como qualquer outra é carregada de significação social. Quando fazemos um estudo sobre o povo e sua cultura devemos primeiramente conhecer sua forma de comunicação, ou seja, sua língua. Esta nos permite trocar informações e ideias. Quando os surdos querem trocar informações e interagir uns com os outros eles utilizam os sinais, isso ocorre quando querem se fazer entender por outras pessoas que não são surdas (CHAVEIRO et al., 2009;  PERLIN, 1998).
A presença do intérprete se faz importante em sala de aula para que haja uma comunicação que favoreça ao aluno, ao professor e aos demais participantes desse diálogo uma interação comunicativa social e cultural com o poder completo para influenciar o objeto e o produto, exatamente porque a maioria das pessoas desconhece o significado desses sinais. “Diante dessa perspectiva o intérprete precisa ter conhecimento técnico para que suas escolhas sejam apropriadas no ato da interpretação por envolver processos altamente complexos”  (QUADROS, 2004, p. 27).
Uma tradução requer do profissional qualificação, um repositório de conhecimentos gerais, sendo que essa experiência se fará de acordo com o setor que se destine seu trabalho (NICOLOSO & SILVA, 2009). “O intérprete precisa de reações rápidas, pois recebe armazena e reproduz a informações quase que concomitantemente” (NICOLOSO & SILVA, 2009, p. 89). Há muito sua presença se faz necessário e continuará assim até que toda humanidade fale uma só língua (NICOLOSO & SILVA, 2009).
Machado (2006, p. 71) comenta em sua pesquisa o que os surdos pensam sobre a proposta de inclusão escolar e seu desempenho.

De acordo com a opinião do surdo, as condições disponibilizadas na escola regular não correspondem às suas necessidades de aprendizagem. A escola para surdos, como sugerem os entrevistados, parece assim representar uma única opção de ensino para esses alunos. Na verdade, o fundamental é assegurar as condições necessárias ao seu desenvolvimento, tais como: a Língua de Sinais como principal meio de comunicação e ensino; a proposição de um currículo que contemple as especificidades dos alunos surdos e sua cultura; o estudo das línguas, utilizando-se o método contrastivo entre os sistemas lingüísticos (Libras - Português) nas correções escritas na língua portuguesa e a abertura de espaço para a organização da comunidade surda e para as manifestações culturais dessa comunidade.

É necessário que se compreenda a diferença do professor e do profissional intérprete. O primeiro exerce um papel de fundamental importância em sala de aula, completamente inserido no processo interativo social, cultural e linguístico. Enquanto que o intérprete e apenas um mediador entre pessoas que não conhecem e/ou dominam a língua de sinais. Esse profissional abstém na medida do possível em interferir no processo de comunicação (QUADROS, 2004).
Muitas vezes o papel do intérprete se faz confundir com o papel do professor quando estão em sala de aula. Algumas vezes os alunos dirigem perguntas ao intérprete ou acontece de o professor deixá-lo tomando conta da sala de aula em seu lugar. Ocorre de o profissional ser solicitado pela coordenação para dar aula em outra sala quando falta um professor ou de exercer funções administrativas na secretaria. Freqüentemente ocorre um erro de exclusão, exemplo o aluno surdo está com dúvida, o professor explica o conteúdo da dúvida olhando para o intérprete e não para o aluno surdo, sendo que a dúvida não é do intérprete. Muitas vezes o professor consulta o intérprete a respeito do desenvolvimento do aluno surdo, como se ele fosse a pessoa mais indicada para fazer essa avaliação ou questiona como ele deve fazer a avaliação (QUADROS, 2004).
Se o intérprete assumir todos os papeis que lhe são delegados por parte dos professores, coordenadores e alunos, ele ficará sobrecarregado, não conseguindo desempenhar sua função com desempenho e, confundirá seu papel dentro do processo educacional, um papel que está sendo constituído. O que pode interferir no desenvolvimento do aluno surdo (QUADROS, 2004).

METODOLGIA

As observações e projetos  foram desenvolvidos juntamente com  o professor regente, em uma  classe comum de uma instituição de ensino regular. Os métodos utilizados foram: estimulo para desenvolvimento da criatividade, e percepção por meio de atividades e dinâmicas com o intuito de  explorar o cognitivo do aluno.
 Destacamos aqui os trabalhos que contribuíram para a formação sócio-interacionista dos alunos com os temas: Aprender Cantando, Meio Ambiente, A Prática de Ler e Escrever, Consciência Negra, que será de grande importância para a formação cultural e social.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

As implicações  práticas nos conduz a desenvolver conceitos e valores morais que enfatizem  a necessidade de trabalhar mais amiúde o conceito Inclusão.
“A inclusão de alunos/as que apresentam necessidades educacionais especiais nas escolas tem se efetivado com alguns conflitos e dificuldades” (OLIVEIRA, et al., 2006, p. 98). Foi observado que os intérpretes de LIBRAS, enfrentam muitas dificuldades em trabalhar junto com o professor regente. “Os alunos dirigem questões diretamente ao intérprete, comentam e travam discussões em relação aos tópicos abordados  com o intérprete e não com o professor” (QUADROS, 2004, p. 60).
“(...) o próprio professor delega ao intérprete a responsabilidade de assumir o ensino dos conteúdos desenvolvidos em aula ao intérprete”. (QUADROS, 2004 p. 60). Os surdos sentem muitas dificuldades quando não têm o apoio do intérprete, várias são as salas de aula que não contam com esse profissional. As escolas estão em processo muito lento de adequação, para receber o portadores de deficiência física e muito ainda deve ser feito no intuito de favorecer todos o portadores de necessidades educacionais especiais.
“Esses saberes, imaginários, representações e práticas de exclusão precisam ser analisados pelos/as educadores/as para que possam intervir em seu cotidiano escolar, construindo novos saberes e representações, bem como efetivando práticas inclusivas” (OLIVEIRA,  et al., 2006, p. 98). A autora ainda faz uma observação que o processo de inclusão é uma etapa difícil que desafia a ordem social e provoca mudanças.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com Chaveiro et al. , em um artigo para a revista virtual da editora Arara Azul, (2009), pode-se concluir que: “A palavra inclusão tornou-se a palavra-chave que determina relações em ambientes tais como escolas, empresas, entre outros.” É importante percebermos nos dias atuais, que  o  termo: processo inclusivo não é o mesmo que processo de integração, pois esse termo inclusão engloba os indivíduos que por anos foram descriminados como: mulheres, negros, índios e deficientes.
Para que haja inclusão escolar favorecendo todas as deficiências é necessário antes conscientização de toda a família brasileira. Isso implica que em sala de aula o professor regente precisa aprender a lhe dar com as pessoas com necessidades educacionais especiais e, o intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), deve ser visto por esse profissional como um auxílio na comunicação e não como um secretário. Sabe-se que toda mudança requer uma quebra de valores e paradigmas, desconstruir conceitos e pré-conceitos implica em abrir a mente deixando nascer novas idéias, demonstrar que para se falar outra língua não é ser diferente porque o diferente é igual a todos (NICOLOSO & SILVA, 2009).
Os estágios feitos anteriormente foram muito importantes para a construção do profissional na área de pedagogia. Enquanto se observava os professores em sua dinâmica, experiência e competência, pôde se perceber o quanto a Educação Escolar se faz importante na vida do indivíduo, além das diversas maneiras de se comunicarem em todas as fazes da criança, independente de ser surda ou não.
 Os portadores de necessidades educacionais especiais apesar de todas a lutas, para terem seus direitos respeitados ainda precisarão ter muito apoio de toda comunidade para que se faça valer os direitos conquistados. Não basta apenas que se aprovem as leis e decretos se as pessoas não se conscientizarem primeiro que todos somos iguais, e que as diferenças apenas nos aproxima, nos tornando mais solidários e humanos. Esse Curso de Pedagogia foi muito importante em nossa área profissional, as experiências trocadas com professores e com a orientação da tutora, pôde nos trazer uma perspectiva melhor de como proceder em sala de aula futuramente. Devemos ficar de olhos e coração abertos não deixando que mancha do preconceito nos atinja. Ser solidário requer amor, ser professor requer abnegação, ambos pertencem a uma só palavra: SOLIDARIEDADE.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Secretaria de Educação Especial. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. 2 ed. Ronice Müller Quadros (Org.). Brasília: MEC, SEESP, 2007.

______. Decreto-lei n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei n° 10.098, 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez. 2005. Seção 1, p.28.

______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispões sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Diário oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Seção 1, p. 23.

______. Secretária Educação Especial. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília: MEC, SEESP, 2001.

______. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre Necessidades Educativas especiais, Brasília: CORDE, 1994.

BRITO, Lucinda Ferreira. Língua Brasileira de Sinais – Libras. In: BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Estrutura Linguística da Libras Brasília, 1998. Disponível em:. Acesso em 19 junho. 2010.

CHAVEIRO, Neuma. et al. Mitos da Língua de Sinais na Perspectiva de Docentes da Universidade Federal de Goiás. Revista Virtual de Cultura Surda e Diversidade, Petrópolis, RJ, n. 5, 2009. Disponível em: < http://www.editora-arara-azul.com.br/revista/compar3.php> . Acesso em 5 de maio. 2010.

FRIZANCO, Mary Lopes Esteves; HONORA, Márcia. Livro ilustrado de língua brasileira sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com a surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

MACHADO, Paulo César. Integração/ Inclusão na Escola Regular: um olhar do egresso surdo. In: QUADROS, Ronice Müller de (Org.). Estudos Surdos I. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2006.

NICOLOSO, Silvana; SILVA, Soélge Mendes da. Lendo sinalizações em Libras: onde está o sujeito? In: QUADROS, Ronice Müller de; MARIANE, Rossi Stumpf
(Org.). Estudos Surdos IV. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2009.

OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno. Compartilhando Saberes. In: MARTINS, Lucia de Araujo Ramos (Org.). Inclusão. Rio de Janeiro: Vozes; 2006.


Consegui! Minha vitória!

          Claro que respeitei todas as normas da
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Eu apenas dei a vocês os exemplos, espero que façam melhor do que fiz. Não segui carreira na profissão como pedagoga, preferi trabalhar no ramo de informática, hoje sou web-designer, e acabei de construir meu primeiro site profissional Conselho Municipal de Política Cultural de Goianira, quero que saibam que o importante é trabalharmos naquilo que gostamos, para não ficarmos frustrados e decepcionados com nós mesmos.